Sempre chega um momento da vida que precisamos nos desapegar... seja de uma roupa, um sapato, uma mania, um vício, um hábito, amigos, família, namorados etc. Nesses momentos que percebemos que precisamos nos desapegar sempre rola um flash-back, um sentimento saudosista e com isso adiamos o desapego, e vamos empurrando tudo com a barriga...
Mas se pararmos pra pensar nas nossas relações com tudo no mundo, estamos sempre movidos a interesses, interesse de nos sentir melhor, interesse em status social, interesse em carinho, interesse em atenção, tudo questão de interesses, e não há como fugir, o ser humano é assim, afinal de contas nascemos sozinhos, e morreremos sozinhos, Tom Jobim tenta nos iludir ao dizer que "ninguém consegue ser feliz sozinho", eu acredito que conseguimos sim, mas não queremos, nossos interesses as vezes falam mais alto que a felicidade... Então, quando sugamos tudo que é possível das relações há uma tendencia ao desafeto, desapego, e mesmo sabendo que era tudo baseado em interesses, você se mostra resistente à praticá-lo, porque você não quer ficar sozinho, não quer doar a roupa, não quer deixar de comer/beber...
Não quero parecer rude, nem seca e nem fria. Acredito em relações sem interesses externos, onde o reais interesses são estar próximo, dar amor, carinho, cuidar, etc. Mas a cada dia que se passas essas relações vêm diminuindo, e é bem triste. O ser humano têm ficado cada vez mais ríspido e "interesseiro", usando coisas e pessoas de forma descartável.
Em todas as suas ações o ser humano vêm agindo de forma descartável... amor, meio ambiente, alimentação, etc. Tudo é mais fácil, tudo é mais seco, tudo é mais frio, e mais descartável...
hoje eu acho que viajei no post, dei uma misturada... mas é isso.
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